Graduada em Letras pela Unesp Assis, com experiência na área de humanas, ao trabalhar, principalmente, com os temas: Bakhtin, diálogo, gênero discursivo, rap, hip hop. Integrou o GED - Grupo de Estudos Discursivos e desenvolveu Iniciação CIentífica, com bolsa PIBIC. Tem interesse em Análise Dialógica do Discurso de discursos estéticos.
Principais projetos
A cena do Crime: O discurso do rap na contemporaneidade
SILVA, Natalie Ferreira Carvalho; PAULA, Luciane de.
Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: Reitoria (PIBIC)
2014-2014
Este projeto se propõe analisar a relação intergenérica dos discursos de algumas canções de RAP dos Racionais MC s, do Gabriel o pensador e do Rappin Hood, vistas como sínteses ilustrativas da intergenericidade da produção da canção. O objetivo é refletir sobre a relação vida e arte, por isso ela se volta à faceta crítica de denúncia do RAP, com interesse especial nas temáticas: exclusão social, violência e racismo. Pretende-se analisar como os elementos linguísticos e translinguísticos marcam vozes sociais e visões de mundo nas canções RAP. Para isso, entende-se, nesta pesquisa, o RAP como manifestação do Hip Hop e o Hip Hop como movimento sócio-cultural. A base teórico-metodológica que fundamenta este estudo é bakhtiniana. As concepções de diálogo, sujeito, voz, esfera de atividade, estética e gênero balizam a análise a ser realizada. Pretende-se, com o estudo proposto, contribuir para a compreensão do gênero RAP, visto como expressão artística que se quer resistente e revolucionária, parte integrante importante do movimento Hip Hop.
Rap na vida e na arte: Grito poético social
SILVA, Natalie Ferreira Carvalho; PAULA, Luciane de.
Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: Reitoria (PIBIC)
2012-2013
Este estudo tem por principal objetivo montar e desenvolver um projeto de pesquisa (nível de Iniciação Científica) que busque entender a importância que Hip Hop brasileiro contemporâneo, por meio de uma análise discursiva dialógica das composições cancioneiras do RAP do movimento. Sob essa ótica, a pesquisa busca apreender o efeito de sentido da repressão e da crítica, esboçadas no gênero cancioneiro rap. Qualificado como hip hop, o estilo a ser abordado abrange um conjunto cultural das chamadas periferias brasileiras, no qual viabiliza aos moradores alternativas de lazer. Dentre as principais manifestações do movimento, as que mais se destacam são o grafite, a black dance e o rap. Neste estudo, privilegiaremos o gênero rap.Os versos que compõem esse estilo cancioneiro são caracterizados por seu engajamento político, pois denuncia, de maneira explicita, as injustiças que as camadas sociais menos favoráveis estão sujeitas, com intuito de conseguir construir uma resistência e criar uma retomada de consciência das populações vulneráveis, por meio do reconhecimento dos responsáveis pelas situações de abandono e desigualdade com que são obrigadas a conviver. A proposta de montagem e desenvolvimento de um projeto de Iniciação Científica que considera a análise dialógica do discurso, calcada na filosofia da linguagem do Círculo Bakhtin, Medvedev e Volochinov, justifica-se por sua temática central: a de entender como um determinado discurso, com suas apreciações e entoações, gera, por meio do diálogo, um veiculo de transformação social e política.
O Ritmo e a Poesia do Hip Hop brasileiro: a voz crítica marginal
SILVA, Natalie Ferreira Carvalho; PAULA, Luciane de.
Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: BAAE (Unesp)
2011-2012
Nesta pesquisa, a proposta é analisar algumas canções compostas por Gabriel, o pensador, Racionais MC s e Rapinn Hood como exemplos estéticos da dialética dialógica intergenérica do movimento Hip Hop e da canção contemporânea.A montagem e o desenvolvimento do projeto proposto se compõe como parte integrante do projeto A Intergenericidade da Canção, da professora doutora Luciane de Paula, orientadora desta pesquisa. A ideia inicial é a de ilustrar, com um corpus delimitado, que, de fato, a canção se compõe como intergênero. A teoria que fundamentará esta pesquisa encontra-se no cerrne do próprio objeto, que a solicita já em sua constituição: a filosofia dialógica da linguagem do Círculo Bakhtin, Medvedev, Volochinov. Em especial, suas concepções de diálogo, gênero discursivo, sujeito, voz, estética e esfera de atividade.