Juliana Rossete do Nascimento
Aluna Pesquisadora
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Juliana Rossete do Nascimento iniciou no universo da pesquisa por volta de novembro de 2023. Atualmente, desenvolve pesquisa de Iniciação Científica no Ensino Médio, que cursa, em uma escola pública. Ela também integra o GED - Grupo de Estudos Discursivos, com o qual tem aprendido o que significa trabalhar de modo transversal na pesquisa, no ensino e na extensão.
Principais projetos
Uma sala precisa: portal de leitura e produção dialógica potterish
PAULA, Luciane de; NASCIMENTO, Juliana Rossete do.
Pesquisa (Iniciação Científica no Ensino Médio) - Apoio: CNPq (PIBIC EM)
2023 - 2024 (em andamento)
Este projeto de pesquisa considera as áreas prioritárias de pesquisa em humanidades, ao relacionar linguagem, multimodalidade, relevância social e acessibilidade cultural e digital. A sala precisa de Harry Potter (HP) se refere a essas características, como metáfora do que se pretende instituir na escola: um clube de leitura potterish. Fundamentada nos estudos bakhtinianos, esta proposta se volta à leitura da saga (romances e filmes) de HP e, a partir dela, à produção livre de textos/discursos multimodais (fanfictions, fanarts, fanvideos, entre outros), de forma individual e/ou coletiva, em um espaço de socialização, um clube de leitura de fãs (fandom), com vistas à formação multiletrada de alunos-potterishes. Além de refletir sobre a arquitetônica de HP, tomada como reflexo e refração arte e vida, pretende-se pensar sobre a relação linguagem, história, cultura e sociedade; debater sobre concepções de leitura e produção, texto e discurso; produzir atividades de socialização de leitura e produção de textos; criar produtos multiletrados relacionados a conteúdos programáticos estudados no Ensino Médio, em diálogo com a saga de HP.
Todas as vidas importam: jogos multiletrados socioculturais - transformação sociocultural sustentável
PAULA, Luciane de.
Extensão
2023-2024 (em andamento)
Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal.