Isabella Lourenci Kojima
Pesquisa Concluída
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Graduada em Letras, com habilitação em Português/Inglês pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (FCL/UNESP Assis); Integrante do GED - Grupo de Estudos Discursivos, atuando como pesquisadora. Desenvolveu projeto de pesquisa em iniciação científica na FCLAs - Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Assis - Unesp, na área de Linguística, em destaque Análise Dialógica do Discurso, com o apoio da Bolsa PIBIC/CNPq a título do projeto: "Quixotes brasileiros: Portinari e Drummond em diálogo", com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da UNESP e com o apoio do CNPq, sob orientação da Profa. Dr. Luciane de Paula até 2023. Ademais, atualmente desenvolve pesquisa na área de Linguística: Análise Dialógica do Discurso sob orientação da Profa. Dr. Luciane de Paula. Tem experiência na área de Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Discurso, Linguística, Mikhail Bakhtin e Signo Ideológico.
Principais projetos
Quixotes Brasileiros: Portinari e Drummond em diálogo
KOJIMA, Isabella; PAULA, Luciane de.
Pesquisa (Iniciação Científica) - Apoio: CNPq (PIBIC)
2021-2023
Esta pesquisa é fundamentada na seara bakhtiniana, que propõe continuar a estudar a relação de sentidos entre o Quixote de Cervantes (romance), o de Portinari (desenho) e o de Drummond (poesia), em cotejo com outros enunciados estéticos (como as canções de Milton Nascimento e dos Engenheiros do Hawaii), para pensar a concepção de quixotesco, signo ideológico relacionado ao campo semântico da utopia, em contraposição ao ceticismo capital. A ideia é abordar a relação arte, cultura e sociedade por meio da linguagem, a fim de refletir as vozes sociais constituídas e constitutivas dos enunciados e seus sujeitos, tempos e espaços, cada qual com seu posicionamento axiológico singular. O objetivo geral da pesquisa é analisar as imagens de Dom Quixote produzidas no Brasil e as valorações mobilizadas por Portinari e Drummond, de maneira interacional para essa construção, em cotejo com outros enunciados, como reflexo e refração sociocultural e histórico, tendo em vista que os enunciados são, ao mesmo tempo, elos responsivos e responsáveis na cadeia discursiva, construídos com tons e tonalidades únicos.