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Douglas Neris Souza

Pesquisa Concluída

Possui graduação e mestrado em Letras. Atualmente é professor de língua portuguesa II nos municípios de Monte-mor-SP e Capivari-SP. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em práticas de multiletramentos, análise do discurso, teorias feministas e teoria queer, atuando, principalmente, com os temas: protótipos de ensino, racismo, feminismos e pedagogia dos multiletramentos.

Principais projetos

Mulheres na vida, na arte, nas ciências e na educação: uma proposta de intervenção prototípica

Mulheres na vida, na arte, nas ciências e na educação: uma proposta de intervenção prototípica

SOUZA, Douglas Neris.

Pesquisa (Dissertação de Mestrado) - Apoio: CAPES

2019-2021

Esta pesquisa busca alinhar o trabalho com gêneros do discurso no ensino de língua portuguesa à pedagogia dos multiletramentos e à elaboração e análise de um protótipo de ensino destinado aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de duas escolas públicas do interior do estado de São Paulo. O protótipo de ensino aborda a presença das multissemioses no ensino de língua portuguesa, com enunciados de e sobre Frida Kahlo, em aproximação à pintura de Tarsila do Amaral. Os enunciados de Tarsila do Amaral – “A Negra” (1923), “Maternidade” (1932) e “Operários” (1933) – e de Frida Kahlo – “Umas facadinhas de nada” (1935), “Mi Nana y Yo” (1937), “As duas Fridas” (1939) e “O veado ferido” (1946) – são compreendidos em diálogo com outros enunciados na construção e compreensão de pressupostos dos feminismos, e têm a finalidade de abordar os diferentes processos de constituição das identidades sociais feitas dentro e fora do espaço escolar. Conceitos-chave advindos da teoria de Bakhtin e seu Círculo alicerçam a análise verbivocovisual na compreensão do todo enunciativo. A proposta de intervenção foi adequada a uma pesquisa teórica e à proposição de um protótipo de ensino, endereçado ao professor, com a intenção de aproximar o ensino de língua portuguesa a temas feministas. O resultado da pesquisa é um material didático digital interativo (PDF-navegável), constituído de vários protótipos de ensino, intitulado “As asas que eu quero!”. A proposta objetiva discutir e refletir a formação das identidades de gênero a partir do cotejo entre vida, arte e ciência. O protótipo é adaptado às tecnologias e ao uso das multimodalidades. O material didático digital busca práticas transformadoras que visem à pedagogia dos multiletramentos.

As asas que eu quero!

As asas que eu quero!

SOUZA, Douglas Neris.

Ensino

2019-2021

Protótipo de ensino navegável desenvolvido em integração à dissertação de mestrado defendida.

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

Todas as vidas importam: jogos multiletrados - transformação sociocultural sustentável

PAULA, Luciane de.

Extensão

2023-2024 (em andamento)

Este projeto de extensão tem como objetivo propor e implementar atividades de leitura e produção de gêneros discursivos diversos na escola e fora dela, possibilitando uma formação multiletrada crítica. O público das ações socioculturais educativas transita entre o último ano do ensino fundamental II (9º ano) e o ensino médio (1º, 2º e 3º anos) e também se volta às associações e coletivos culturais e sociais. Os textos trabalhados, de diversas materialidades (canção, videoclipe, filme, série, pintura, HQ, jogos etc), tratarão de temas contemporâneos e contemplarão conteúdos de Linguagens e Artes, produzidos por autores-criadores negros, mulheres e da comunidade LGBTQIAP+. Interessa proporcionar, de forma dialógica, discussões acerca das desigualdades e da intersecção raça-gênero-classe na escola e na sociedade, a fim de refletir acerca da heterogeneidade das diversidades e proporcionar equidades. O projeto, experimental e interventivo, tem caráter extensionista, associado à pesquisa, ao ensino e à inovação. A proposta parte de uma escola pública da cidade de Assis, interior de São Paulo, para, a partir das vivências, desenvolver protótipos de ensino e jogos pedagógicos produzidos com material reciclado, que possam ser adaptados e aplicados em outras comunidades (locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais). Com isso, estimular a inclusão entre jovens, na escola, na comunidade e na universidade (graduação e pós-graduação); e visibilizar vozes e sujeitos excluídos (por preconceito e discriminação), ao potencializar seus saberes, assim como uma forma de sociabilidade de suas culturas, tramadas como formas de atuação – em consonância com os ODS 4, 5, 10,16 e 17, de maneira transversal.

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